O Imperativo Categórico das Joias
Dizem que a mulher sempre foi presa fácil da
tirania da moda em todas as épocas, mas o desejo de singularizar-se, apanágio
de poucos, através do uso de Joias requintadas, não era só privilégio feminino.
Desde os tempos mais remotos, o uso de Joias sempre esteve relacionado a
vestuário. Há até quem diga (com o que concordamos) que o adorno veio antes.
Friso grego,
pertenceu a Princesa Alice
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Particularmente notáveis foram as joias dos Faraós. Assim mesmo os Gregos antigos, homens e mulheres, demonstraram grande
interesse pela joalheria. Mas em oposição à requintada e bela Joia Grega, a Romana era pesada e grande.
Jóias egípcias foi
encontrada na tumba do Faraó Tutankhamen
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Já
em Bizâncio, as joias eram incomparáveis, em seus desenhos geométricos, em que
se utilizavam o vidro e a argila como substitutos de materiais mais caros.
Jóias com Imagens de
Símbolos Cristãos. Joalheria Bizantina
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Até os Bárbaros, Godos e Anglo-saxões, se destacaram
como grandes adeptos da Joia como adorno. Existem – foram encontrados – peças
de incomparável beleza, dentro da tradição clássica, interpretada livremente
Quem tem estas preciosidades só admira... e guarda no cofre |
Nas Telas
Botticelli, entre os anos 1470 e 80. Trata-se de uma obra mitológica clássica, uma alegoria da chegada da estação das flores |
Os quadros da Renascença mostram bem a popularidade
das joias e como as mulheres se cobriam exageradamente com elas. Também,
naquele tempo havia Mantegna, Verrocchio, Leonardo da Vinci e Benevenuto
Cellini” Este, foi mestre dentre poucos na arte da ourivesaria (pelo menos foi
o que se ficou sabendo, quando da publicação de suas memórias, iniciadas quando
contava 13 anos de idade e que contam, em linguagem bastante grosseira e pouco
cultivada, toda a sua carreira de ourives excepcional e incomparável. E como se
vê, nada modesto).
"As Bodas de
Arnolfini”, Jan van Eyck
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Benvenuto Cellini. Cellini's
Masterpieces
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Comendo com os Olhos
Coleção
que brilha... Joias antigas
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Guardado a 7 chaves
Marie
Antoinette fez no Século XVIII: em meio à crise, a Extravagância luxuosa.
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