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quinta-feira, 28 de junho de 2012



NÃO SAI DE MODA

Olhando as vitrines você vai se perguntar onde foi que já viu tudo isso antes. Nem é preciso puxar muito pela memória. São coisas que fazem parte da sua vida há algum tempo. Preto e Branco, por exemplo. Clássica, a combinação das duas cores volta salvando a total indecisão diante do espelho. A gente pode até dizer que nossa vida é uma festa em branco e preto.

A combinação do Preto & Branco nunca sai de Moda e está sempre em alta.


FESTA EM PRETO & BRANCO

A festa do Preto & Branco também está acontecendo na Casa do Criador... Chico Coimbra. Nas araras a dupla aparece em grafismos, bolas, listras e estampas. Volta confeccionada em rendas, crepes, lycras, e tecidos vaporosos.
 


terça-feira, 26 de junho de 2012

ESTOU NA MODA, LOGO EXISTO

Em nome de se estar na Moda, na verdade, é possível dizer que já se viu de tudo
De novo em tempos de guerra os Anos 40 se destacam pela simplicidade e praticidade na moda. Muitos dos materiais usados escassearam e a Moda manteve um padrão muito inexpressivo nos primeiros anos da Década de 40 devido ao caos que assolava o mundo. As mulheres mantiveram um estilo mais sóbrio com modelos com ares militares
Os cabelos continuaram crescendo, com cortes retos dando apego aos grampos que os prendiam no alto para dar mais jovialidade ao look masculino e feminino. Um dos grandes estilistas dessa época  foi o inglês Charles James (1906-1978).

Charles James foi um estilista nascido em 18 de julho de 1906, em Sandhurst na Inglaterra. Quando jovem, estudou na Universidade de Bordeaux. Em 1926, abriu sua primeira chapelaria, a Charles Boucheron. Em 1928, ele se mudou para Nova York onde começou a desenhar vestidos e chegando a apresentar sua primeira coleção no mesmo ano. Ele também criava tecidos para indústria têxtil Colcombet

No fim dos anos 50, o chamado vestido-saco, que as passarelas da alta-costura tratavam com pompa e circunstância, transformou-se em uniforme – disforme – do dia-a-dia. Gordinhas e magrinhas igualavam-se na mesma falta de linhas definidas.

FATOS - Moda: Vestido estilo "Balão" e "Saco" dos Anos 50 Hoje essas roupas femininas podem até parecer meio esquisitas. Mas eram trajes usados em 1958 e que conferiam distinção à mulher. Vestido apropriado para coquetéis e festas elegantes. A saia é da linha "Balão", com partes laterais franzidas e barrado liso e armado.

Em 1955, criou o vestido-túnica e, em 1956, subiu as barras dos vestidos e casacos na frente, deixando-as mais compridas atrás, além do primeiro Vestido-Saco. Em 1957, apresentou o Vestido-Camisa. A linha “Império” foi criada em 1959 e veio com a cintura alta para os vestidos e os mantôs em forma de quimonos.

Nos Anos 60, o troféu de estar na moda a qualquer custo coube aos homens, que aderiram entusiasmados aos termos amarelo-mostarda, camisas verde-limão e gravatas do tamanho de um babador que misturavam essas duas cores e mais todas as outras do arco-íris.
Pierre Cardin
Paco Rabanne

Em 1960 a Moda sofreu uma grande transformação influenciada pela nova geração, a chamada de baby boomers, ou os jovens do pós-guerra. Várias propostas surgiram e a Moda única passou a ser coisa do passado. Estilistas como André Courrège, Paco Rabanne, Yves Saint Laurent ditavam a moda. Visões futuristas como as moon girls de Courrège, o tubinho minimalista de YSL e o psicodelismo de Pucci faziam sucesso nas passarelas e nas ruas. O geométrico, o sintético e o colorido estavam em todos os lugares. Paco Rabanne introduziu o alumínio em suas criações que eram vestidos - obras de arte.


Os Anos 70 pertenceram aos colares de lycra e às sandálias de plataforma, que disfarçaram a pouca altura de Carmem Miranda e que em seu revival andaram quebrando pés e distendendo ligamentos do tornozelo de muitas de suas desavisadas adeptas.

 
Tropicália Anos 70 Identidade Brasileira na Moda.
Abalou... Pavorou... Aconteceu
 
A Década de 80, não há dúvida, levou a assinatura dos japoneses e seus panos sem formas, lindos e etéreos nos originai grifados por Issey Miyake ou por Kenzo, que viraram roupas de pontas assimétricas despencando em direção ao chão e transpasses feitos sem o auxílio de um manual de instruções.


Aniversário de Kenzo leva Paris a uma viagem no tempo


 
Os Anos 90, por sua vez, já estão mostrando a primeira de suas caras - alguém deixou de se lembrar da Calça Fuseau? Aderente, modeladora, faz supor a necessidade de um corpo de medidas exatas como suporte – mas como convencer quadris grandes, pernas curtas e coxas grossas que calças compridas mais largas seriam ideais? E a moda? E a moda?
 
As Roupas Anos 90  inovaram o figurino de homens e mulheres, fazendo alguns resgates no âmbito da Moda. Os estilistas tiveram maior liberdade para fazer suas criações e a irreverência de cores valorizada ao longo da década de 80 foi deixada um pouco de lado.

Moda

Sabem os especialistas, é coisa de ordem bem diversa. Não existe para aprisionar, mas para libertar, especialmente neste novo século, em que se questionam tantos dogmas, em todos os campos. Moda é o que deixa as pessoas bonitas, seguras. Aí, moda é a tradução correta de elegância. 

Ponto de vista

Nas palavras de Pierre Balmain, "elegância é a arte de se distinguir sem fazer notar".

Nas palavras de outro Pierre fundamental para a Moda, o Cardin, faz com que "uma Duquesa, às vezes, não chegue aos pés de sua criada de quarto".


Moda, no fundo, é coisa simples, é a expressão de um gosto pessoal, reflete um estilo de vida. Estar na Moda é estar de bem consigo mesmo, sem que pese muito na balança o que está, de fato, na Moda. A Moda existe para estar a nosso serviço e não o contrário. Moda é atitude e sabedoria.


Doze anos se passaram do Séc. XXI, mas a mulher e o homem também passaram por uma fase de "personalidade visual", onde predominou o `gosto` e não mais o 'certo e o errado'. A Moda trabalha o tempo todo com "tendências" e referências, sejam estas baseadas em anos anteriores ou até mesmo em inspirações abstratas como a natureza, o tempo ou o espaço. Enfim, tivemos a releitura de peças e tecidos existentes desde o início do século.


Na primeira década do novo Século, a Moda recapitulou o que viveu. Tirou dos Anos 1950 o ladylike, o ar feminino, a cintura marcada. Adicionou com cuidado o colorido dos Anos 1960. Juntou boas doses da energia trepidante dos 1970 e salpicou tudo com a ostentação dos anos 1980. Pegou da década passada o suficiente para untar a forma e deixou acontecer. Foi a grande década das tops brasileiras, capitaneadas pela ubber model de Gisele Bündchen.
Toda Linda... Toda Top. Orgulho nacional
MODA DA DIVRESIDADE

Na moda dos anos 2000 as botas plataformas voltaram com tudo; mulheres alisaram a cabeleira; os clubber e emos ganharam atenção; o All Star foi renovado em cores, estampas e tecidos diferentes (inclusive em couro); tricôs e malhas foram elevados em pedestais e o Retrô popularizado. O artesanato brasileiro ganhou status e disputa a peso de ouro as passarelas. A silhueta e o decote passaram por anos de super e baixa valorização - oscilando conforme o ano; os saltos altos chamados "Luiz VX" ganharam espaço novamente; a maquiagem variou entre o artístico e o usual.
As Tribos Urbanas cresceram e algumas passaram a se respeitar e a conviver em um mesmo espaço. O paradigma de que Moda romântica anos 60 e rockeiros não dividem o mesmo espaço virou "Moda Out". A juventude hoje está em uma fase de "aceitação intelectual independente do meu estilo".
 
CARIMBADO NA PELE
 
Não podemos esquecer da popularização da Tatuagem onde os nossos avós passaram à "aceitar" essa arte, e alguns até à apreciar. Na Moda brasileira assistimos grandes estilistas explorarem as peças construídas, uma espécie de moulage moderna; sapatos viraram acessórios; esmaltes ditaram as cores da estação; estampas foram bem vindas e na rua avistamos pessoas de todas as décadas! Do ano 2000 ao ano 2013 vivemos a Diversidade! Que seja por muito tempo!

CONCLUSÃO