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quarta-feira, 30 de maio de 2012



BREVE HISTÓRICO

Moda, s. f. (do latim “modus”, maneira, modo). A moda é compromisso de duas tendências – aquela de nos igualarmos aos nossos semelhantes e a de afirmar a nossa individualidade. É, mas essa luta de tendências vem de longe. Em tempos muito idos já Etienne Pavillon, em seus “Conselhos a uma jovem “demoiselle”, disse: La Mode est um tyran dont rien ne nous délivre”.

Mas vamos a ela. Para os estudiosos, adornar e vestir é a mesma coisa. E para a maioria, a necessidade de se cobrir o corpo é uma arte em que, no adornar e no vestir existe uma grande diferença.

Contemporâneo
No início





















Bem, deixando pra lá a já comentadíssima folha de parreira, bem que as mulheres de tempos bem passados usaram um bocado de imaginação para inventar – porque só podem ter sido elas – as primeiras tatuagens. O que vem reforçar nosso palpite de que a arte de adornar o corpo precedeu o senso prático que deu origem ao uso de vestes para cobri-lo e protegê-lo contra os elementos da Natureza (a vida nas primitivas cavernas, a luta para sobreviver, não devia ser brincadeira!). Por conseguinte, levando avante essa ideia, preferimos concordar com Westermack: “O vestuário, quando não tem por fim resguardar do clima, deve sua origem, pelo menos na grande maioria dos casos, ao desejo de os homens e mulheres se tornarem mutuamente atraentes”.


Assim, enquanto os homens primitivos davam duro para suprir as necessidades da família, as mulheres mostravam suas habilidades, transformando peles de ovelha, cabras e outros bichos em roupas que, além de agasalhar, viessem acentuar, antes que ocultar, a diferença entre Elas e Eles (quem foi que disse que um corpo parcialmente coberto torna-se bem mais provocante do que o totalmente despido?). Não é fascinante imaginar se quanta luta, quanta dificuldade, quanta força de vontade, quanto espírito inventivo, era necessário ao homem, sem nenhum dos recuros que dispomos hoje, para sobreviver naquele tempo?


E, mesmo assim, os Museus estão cheios de adornos, em seus mais remotos estágios, descobertos por arqueólogos – manufaturados com conchas, pedras polidas e modeladas, ossos, dentes de animais, brincos, pulseiras, colares, enfeites para tornozelo e pernas, aneis, guirlandas, etc. Nisto, dizem, entrou também uma grande dose de superstição, pois a muitos dos objetos usados pelo homem primitivo eram atribuídas qualidades benéficas e protetoras, quando não de transmitir, a quem usasse, características do objeto de origem.

Mostra no Museu Nacional de Arte da Catalunha, em Barcelona, destaca joias produzidas por alguns dos mais conhecidos gênios da arte moderna.

A Exposição Jóias de Artista - do Modernismo à Vanguarda com 340 objetos, entre relógios, broches, pulseiras, medalhas e pingentes de valor incalculável, feitos por artistas como Salvador Dalí, Pablo Picasso, Auguste Rodin, George Braque, Marx Ernst e Man Ray, entre outros.


Assim, a superstição representou grande papel na história da joalheria, embora preferimos acreditar que sempre haja existido um admirável senso estético inato no homem, impelindo-o a procurar sempre uma maneira de sobressair, de se diferenciar dos outros.

quinta-feira, 24 de maio de 2012


 Salve Elas...Para nooooossa alegria

Todas as gerações foram e são marcadas pelo vestuário. Seja mais requintado ou moderno, tudo é fruto das mentes de grandes estilistas que marcaram época e das mãos de costureiras e alfaiates. Pessoas que descobriram no ofício mais do que uma forma de ganhar a vida. Transformar tecidos em arte. A parceria mais perfeita entre criador e costureira. O primeiro imagina, pensa, cria, risca e desenha. A segunda materializa, corta e costura o sonho do primeiro.


COSTUREIRA, isso mesmo.
Aquela que através de seu dom e suas mãos habilidosas transformam tecidos em roupas, vestindo a todos indistintamente. E cá entre nós, por mais que tenham milhares de opções de lojas, marcas, tem sempre aquela roupinha que preferimos que a nossa querida costureira faça. Tem mais personalidade e individualidade. Sem falar naquele reparo que precisamos, seja um ajuste, ou soltar um pouquinho, ou aquela barra da calça, enfim, é ela que dá um jeitinho em tudo.
SEM A COSTUREIRA A MODA NÃO TERIA SENTIDO, afinal sem as roupas as modelos não seriam famosas, não é mesmo?


Para valorizar essas artistas,guerreiras e talentosas mulheres. Encontrei esse versinho, adorei, mas não sei quem é o autor, se alguém souber, avisa.

25 de Maio- Dia da Costureira.













Na gigantesca pátria brasileira hoje é o dia da Costureira.
Seja amadora ou profissional, salve essa data nacional.
Ela tem cuidado do corte, valoriza o nosso porte.
Sabe valorizar a postura, dando qualidade à costura.
No trabalho presta sentido, medindo certo o tecido, com atenção em toda parte.
Dela não faço censura, pois sei que a sua costura é uma bela obra de arte...
FELIZ dia da COSTUREIRA a todas que costuram 
e a todas que amam COSTURAR.

quinta-feira, 10 de maio de 2012


...que o cabeleireiro e maquiador Carlos César viaja para a Europa neste fim de semana. O proprietário do salão República do Cabelo vai para a Inglaterra participar de um curso intensivo na área de colorimetria e cortes na Hob London Academy, uma das melhores escolas profissionalizantes do mundo. Além de garimpar novidades para o seu Salão em São Luís, Carlos César aproveita para dar uma esticadinha até Paris. Lá ele fará um curso de maquiagem na sede da M.A.C - Make-up Art Cosmetics, marca de maquiagem preferida dos artistas dos pincéis e de 10 entre 10 Estrelas do planeta.

Carlos César aparece ao lado do diretor artístico da marca Paul Mitchell, Takashi Kitamura em sua passagem pela Hair Brasil, evento que aconteceu recentemente, em São Paulo.

Novamente o cabeleireiro posando ao lado do diretor artístico da Marca L’ANZA, Matt Swinney.

- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os veem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
- às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
- às
Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;
- às
Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...;
- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...
A todas as Mães, a todas sem exceção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!

Fonte: APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas


As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.

 Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às Mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à P`az.
A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua Mãe morreu, chamou a atenção na Igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as Mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na Igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a Igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a Igreja de Grafton – encarnados para as Mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das Mães.
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais ativo sobre as nossas Mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às Mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 105 anos atrás.
Apesar de ter passado um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da Mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.

Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal