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quarta-feira, 6 de junho de 2012



 Branco, cor da realeza...
 
Para os Egípcios, austeros no trajar, o branco imperava, primazia dos reis e nobres. A simplicidade do talhe das vestes e nobres. A simplicidade do talhe das vestes, entretanto, contrastava com o cuidado que tinham com os cabelos: no começo eram usados compridos protegidos por uma espécie de xale de linho branco. Depois, não só porque o clima tornava desconfortável, mas para facilitar o uso das complicadíssimas cabeleiras postiças, os egípcios passaram a raspar a cabeça.
 
 
Um rabicho pendente atrás se tornou insígnia específica da realeza - e o uso das perucas tornou-se um privilégio também concedido às mulheres. (Há quem não conheça o porte de Nefertiti – Rainha do Egito e a primeira elegante a ser comentada pela crônica?...)

 
Cleópatra VII do Egito ou Cleópatra VII Filopator - Κλεοπάτρα θεά φιλοπάτωρ (Alexandria, Dezembro de 70 a.C. ou Janeiro de 69 a.C. - 12 de Agosto? de 30 a.C.) foi a última Faraó e Rainha da Dinastia Lágida da linhagem ptolomaica (da Macedónia) que dominou o Egito após os gregos terem invadido aquele país.

A linha afunilada nada tem de novo, pois surgiu entre as egípcias mais primitivas, junto com as cabeleiras longas, arranjadas em tranças, cingidas com ouro, ou cachos elaborados. Mais já na XVIII Dinastia surgem os graciosos trajes de linho, no mesmo estilo masculino, mantendo, entretanto, linhas mais delicadas e adequadas à fragilidade da mulher (oh, frágil Cleópatra!) e as cores começam a merecer consideração das rainhas. Não só elas, porém, tinham a primazia do uso de joias e adornos que, em forma de colares, alfinetes de orelha, fivelas, eram comuns a todas as egípcias – e egípcios – como as sandálias de couro ou madeira e o uso de perfumados unguentos.
 
MUT, A DEUSA ABUTRE

Mut era a Deusa Abutre, Senhora de Isheru, ao sul de Karnak. Seu nome significa "Mãe" e era considerada a Grande Mãe da Núbia, aparecendo em figuras mágicas compósitas. Seu culto adquire maior importância na XVIII Dinastia.