A coisa começa a ser registrada a partir
de uns 2 a 3 mil anos a.C. Mais uma vez, citando a Barsa, da Babilônia, os
trajes franjados de lã não fiada ou de penas, em saiotes curtos ou túnicas,
deixando um dos ombros a descoberto, além de mantos, era a ordem do dia.
A VAIDADE
Os cabelos, longos eram usados arrumados em coques complicadíssimos: os homens, um só; as mulheres (exageradas!), até três: um atrás da cabeça e um cada lado. Eram comuns os chapéus adornados, capacetes e até turbantes. Mas andavam descalços.
A proteção dos pés só surgiu na Assíria, com sandálias e botas de cano alto, cuidadosamente elaboradas. Em matéria de luxo no vestuário, os assírios foram os precursores – pelo que se descobriu de seus apetrechos de guerra, elmos e cotas de mala, pode-se julgar bem a extraordinária evolução do cobre e bronze e mais tarde do ferro, no seu tempo.
E as mulheres? Embora
os seus trajes naquela época não fossem lá essas coisas, há 2000 a.C já usavam
estojos de maquilagem. E sabem o que continuam esses nesses estojos? Pinças,
estiletes para limpar unhas e orelhas, para coçar a cabeça etc. – tudo de ouro.
A mulher primitiva, segundo consta, foi quem mais admirou o ouro tratando logo
de transformá-lo em fúlgido e dócil instrumento a serviço de sua beleza e
elegância. Além disso, eram popularíssimos os belos, enormes, compridos
brincos, além de outros enfeites de ouro maciço, usado igualmente por ambos os
sexos.
REFERÊNCIAS DO PASSADO NO PRESENTE
O desenho é um signo que está embutido em
todos nós, impossível não relacionar o desenho com o nosso dia a dia e muito
menos como uma forma de se comunicar. Se voltarmos há (40.000 a.C.) na pré-história
podemos encontrar a arte rupestre ou parietal e porque não dizer; pintura
abstrata primitiva, pois foi uma expressão artistica. Um pouco mais tarde,
vieram as tatuagens que alguns registros mostram que foram feitas no Egito
entre 4000 e 2000 a.C. e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia
e Nova Zelândia (maori),tatuavam-se em rituais ligados a religião.