São Luís faz
400 Anos de Fundação, nasceu de um sonho de grandeza, destinada a ser
impar, única, extensão de um reino esplendor, refinada, majestosa: a França de
“La Majesté” Luís XIII (Saint Louis), em cuja homenagem foi nomeada em 8 de
setembro de 1612.
Daniel de La
Touche, Senhor de La Ravardiere, desembarcou na intocada Upaon-Açú, aldeia
Tupinambá, exuberante paraíso tropical, para realizar um sonho Francês de
fundar a França Equinocial e se instalar definitivamente na região dos
trópicos, dando início à construção de um “forte” e uma interminável seqüência
de obras que ao longo de quatrocentos anos culminou com o reconhecimento
mundial ao seu charme e personalizado singular.
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Três anos após sua fundação, com o “milagre de
guaxenduba”, portugueses ocuparam a Ilha e, estranhamente, o nome Francês fora
mantido, permanecendo intocado e imponente até nosso dias. Ressalta-se também a
indelével marca africana no seu solo, nos seus habitantes e na sua cultura.
É aqui que se manifesta herdada da corte francesa
do Rei Luís XIII a linguagem mantida com maior sensibilidade própria dos
nobres, dos refinados e traduzida em poema. Foi aqui que floresceu com
inigualável esplendor a influência clássica do romantismo francês.
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A França de Danton, Victor Hugo, Rousseau,
Voltaire, Montesquieu, Diderot, D’Ambert; de Delacroix, Rodin, Chopin, que
deslumbra com Versailles, Norte-Dame e Sacre-Coeur, tem sim sua extensão
equinocial nas refinadas e eruditas figuras de Gonçalves Dias, Aluízio e Arthur
Azevedo, Josué Montello, Ferreira Gullar e Nauro Machado, na importância do
Palácio dos Leões, da Catedral da Sé e da Praça Gonçalves Dias, nos inúmeros
museus e no monumental patrimônio arquitetônico e sua riqueza cultural, fruto
da democrática convivência de quatro séculos de heróicos e históricos fatos que
não negam a origem francesa e sim reafirma a vocação de grandeza e eterna
majestade da França de Luís XIII.

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Somos Feras felizes e da paz, nascemos no dia das crianças, em 1996 no
tradicional bairro de São Pantaleão em São Luís do Maranhão.
Consagramo-nos a cada ano sob aplausos da multidão porque somos uma
família unida, de filhos abnegados à categoria “Blocos Tradicionais”,
experientes, amantes, em dedicação de feras de corpo e alma. Vestimos a fantasia e tecemos o sonho de Momo, lutamos pela expressão
nacional dessa batucada (3 x 2) genuinamente maranhense.
O ser férico
d’Os Feras é um amor de paixão trazido de berço! Está no sangue! Cultura é
sonho, símbolo, desejo de fazer gente brilhar. Somos feras d’Os Feras, da arte
clara. Da Madre divina, dos bairros de São Luís do Maranhão, para o Brasil e o
mundo, sambistas daqui e de lá.
Pesquisa: Prof. Wesley e Guilherme Ferreira.
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